19 de nov. de 2009

Um filme sobre FHC?

A desnorteada oposição, desesperada em ver que nada afeta a estabilidade do Brasil e nem do presidente Lula, resolveu novamente atacar com sua metralhadora giratória. O alvo da vez? O filme "Lula, o filho do Brasil".

Figuras do DEM e do PSDB, apoiados por setores da imprensa, tem atacado a obra dizendo ser "eleitoreira", mesmo com o fato de Lula já ser reeleito e não ser candidato a nada.

Como resposta, o presidente do PT Nacional, Ricardo Berzoini, ironizou: "sugiro à oposição que tentem fazer um filme sobre a vida de Fernando Henrique. Certamente vai ser bastante interessante".

Com certeza seria um filme bem interessante mesmo. Traria a história de um jovem de passado socialista que ao assumir a Presidência disse: "esqueçam tudo o que eu escrevi". Até ele mesmo esqueceu, privatizando o país, entregando a Vale do Rio Doce, a telefonia e outros setores estatais a "preço de banana" à iniciativa privada. Vendeu o patrimônio estatal para quitar a dívida pública. Porém, a mesma dívida pública passou de R$ 60 bilhões para R$ 630 bilhões. O que aconteceu com o dinheiro?

Conforme o relatório "O Brasil não esquecerá: 45 escândalos que marcaram o governo FHC", em seu governo a taxa média de crescimento foi a pior da história, cerca de 2,4%. Abaixo até mesmo da chamada década perdida, os anos 80, quando o crescimento médio foi de 3,2%. Paralelo a isso foram muitos os escândalos: o rombo de R$ 2 bilhões da Sudam, o desvio de R$ 1,4 bilhão da Sudene, os desastres ambientais causados pela Petrobras (que mais tarde eles tentaram também privatizar), o apoio de FHC ao governo do ditador Fugimori no Peru, o racionamento de energia, com prejuízos de R$ 45,2 bilhões, a queda da renda e desemprego em alta, falta de investimentos na educação, entre outros.

Pois é, histórias para produzir o roteiro de um possível filme de FHC não faltam. Qual seria o gênero mais apropriado? Policial, terror ou catástrofe? E alguém se arrisca a sugerir um título para o filme?

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Um comentário:

  1. É Fernando Henrique por essa voce não esperava. Um retirante nordestino com apenas o segundo grau ter dado uma lição de administração pública. Chega ser humilhante para F.H.c, tido com persona do mais alto grau, sociólogo, intelectual. Enfim se achava...

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